Adriana
E se for só uma paixão
Tão avassaladora súbita como um
trovão
Dessas que faz a gente perder o chão
Embaralha os sentimentos, nos
confunde a razão
Paixão, como poder contê-la
Não, não saberia responder
E uma mistura de sensações
De querer, querer e mais querer
Algo entre o real e o imaginário
Algo como estar sonhando acordado
Onde os ponteiros do tempo se perdem
Roubando-nos da realidade
E se for só uma paixão
Que faço com esse pobre coração
Que não sabe dizer sim
Mas que duvido; dizer não
O desejo profundo de senti-la
A intensidade em absorvê-la
Conflita-me e cobra-me a resistir
Por saber que é impossível vivê-la