Dualidade
Não é
questão de sorte
Nem de
palavras jogadas ao vento
Me recolho
no meu eu
Pra interagir
com meus sentimentos
E no recanto
deste silêncio
Eu comigo e
meus pensamentos
Travo, luto e
torturo-me
Ferindo minh
‘alma em desalentos
Justa causa
confusa
Que me
insiste em desalinhar
Depois de
clamar ao tempo
Dois amores, com tanto gostar
Quero por
mais que eu não queira
Mas me traio
no próprio pensar
Que falta
faria um deles
Se apenas um
eu pudesse adotar
O destino de
brancas linhas
Tinge agora
um novo olhar
Pra que eu
possa pintar e versar
Qual dos amores,
eu devo amar