quinta-feira, 28 de junho de 2018

Amargura

Amargura 

Deixa meus olhos marejados
Deixe-me chorar o meu choro
Recostar no meu pranto 

Meu desabafo, minhas dores
Do meu âmago 
Profundo desencanto 

É só um dia
Só uma noite 
Só uma vida 

Enfim, uma cicatriz 
Que o tempo deixou
Para lembrar da ferida 

O Poeta

O Poeta 

A palavra no seu tempo 
Colore em versos a vida
Rimando ou não,meus dias
Em forma de poesia 

Cabeças

Cabeças 

Tantas cabeças na multidão 
O passo apressado 
E o pensamento vão 

Todos os trajes de todas as modas
De modo singular
Segue o cidadão 

Na mão, tem contas
No bolso uns trocados 
Na fome, um lanche barato

Entra mais um mês 
Vira mais um ano 
Acertando e errando

Lá vem o cidadão
Lá vai o cidadão 
Sempre sonhando