Asas de Papel
Um vôo na escuridão, um
assombro na vastidão
Tudo acontece como num
filme que se passa
E os poucos segundos,
agora são tudo, igualando-nos
Sem distinção alguma
Diante da tempestade se
abate o pânico
O desconhecido se faz
presente
E tudo aquilo pelo que
lutamos
Durante dias, meses e
anos
Os sonhos e os projetos
A saudade que eu já
estou sentindo
Tudo sucumbe entre prantos,
gritos e gemidos
A grande ave de metal
Agora tão frágil diante
da imensidão do céu
É abraçada pelas
nuvens, raios e trovões
E nos remete a um
mergulho
Sombrio, gélido e
insensível à nossa fragilidade humana
Nos fazendo reféns da
nossa própria criação.
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