segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Asas de Papel

Asas de Papel

Um vôo na escuridão, um assombro na vastidão
Tudo acontece como num filme que se passa
E os poucos segundos, agora são tudo, igualando-nos
Sem distinção alguma 

Diante da tempestade se abate o pânico
O desconhecido se faz presente
E tudo aquilo pelo que lutamos
Durante dias, meses e anos
Os sonhos e os projetos
A saudade que eu já estou sentindo
Tudo sucumbe entre prantos, gritos e gemidos

A grande ave de metal
Agora tão frágil diante da imensidão do céu
É abraçada pelas nuvens, raios e trovões
E nos remete a um mergulho
Sombrio, gélido e insensível à nossa fragilidade humana
Nos fazendo reféns da nossa própria criação.

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