terça-feira, 15 de maio de 2012

Cidade Vazia

Cidade Vazia

Fantasmas vagam pelos cantos;
Eu sou mais um entre tantos;
Que vive nos escombros;
Da cidade vazia.

Sou velho prisioneiro da infância;
Condenado a viver nessa hipocresia;
Onde as pessoas julgam meus atos;
Mas não fazem nada,nada de fato.

Ruinas,ruas,becos e esquinas;
Seringas,bebidas,feridas abertas;
São marcas eternas,da vida perdida;
Que levei pra alma vazia.

Deixem meus fantasmas em paz...
Pois o medo da morte,eu não sinto mais.

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